19 de março, de 2024 | 08:30

No Vale do Aço, há mais de 80 denúncias de agressões às pessoas idosas

Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) há 86 denúncias atendidas sobre violência contra a pessoa idosa pelo Disque 100, as quais estão registradas no painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do governo federal.

O Disque 100 atende denúncias gratuitas, que também podem ser anônimas, a respeito de demandas referentes a violações de direitos humanos, que ferem pessoas que fazem parte de grupos em vulnerabilidade social. Elas podem ser feitas durante todo o dia, ou seja, o serviço de atendimento opera 24 horas por dia.

Com os dados atualizados no dia 2 de março no painel de monitoramento, o município de Ipatinga é o que mais tem registros de denúncias de violência contra idoso na região. O mês de fevereiro contém uma maior quantidade de denúncias (24), enquanto janeiro (18) e março (3) apresentam números menores.

Além disso, 44 denúncias ocorrem com frequência. Em um dos registros, o denunciante não soube informar a frequência da violação. Entre os principais motivos do contato com o serviço Disque 100, aplicam-se: constrangimento, abandono, ameaça, maus-tratos, exposição e negligência.

Coronel Fabriciano
No painel de dados da ONDH, o município de Coronel Fabriciano apresenta 14 denúncias que envolvem situações de agressão, ferimentos de direitos, abandono e negligência de saúde.

Neste caso, a última atualização de informações é do dia 27 de fevereiro, com nove denúncias neste mesmo mês e cinco em janeiro. Desse total, 13 denúncias referem-se a violações que ocorrem diariamente, e apenas uma diz respeito a uma violação que ocorreu somente uma vez.

Outros municípios
Os dados de Timóteo foram atualizados no primeiro dia do mês de março e demonstram 16 denúncias, sendo 12 delas de janeiro e quatro de fevereiro. Deste total, oito denúncias sobre as violências contra as pessoas idosas ocorrem diariamente, sete ocasionalmente e uma semanalmente. Os registros incluem desamparo, falta de assistência, exposição, abandono e agressão.

Por fim, em Santana do Paraíso, os denunciantes registraram 11 denúncias. Nove em fevereiro e duas neste mês de março. Dez delas ocorrem de forma diária e apenas em uma a frequência é ocasionalmente. As violações dizem respeito à agressão, violência psíquica, exposição, abandono, ameaça e negligência à saúde. A última informação do município é do dia 2 deste mês.